Soja ameniza altas em Chicago, mas ainda opera do lado positivo da tabela nesta 5ª Adversidades climáticas nos EUA seguem como pilar importante de sustentação para os preços Nesta quinta-feira (20), os futuros da soja seguem trabalhando em campo positivo na Bolsa de Chicago, porém, de forma mais contida durante esta manhã. Por volta de 6h25 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 4 pontos, com o agosto valendo US$ 14,96 e o novembro, US$ 14,13 por bushel. Embora nos últimos dias desta semana a oleaginosa tenha embarcado na carona de altas muito fortes do trigo e, principalmente, trigo, ainda conta com o apoio do clima adverso que se espera para o Meio-Oeste americano nas próximas semanas. Os mapas continuam mostrando menos chuvas e temperaturas acima da média para a metade final de julho. Nesta quinta, o mercado recebe as atualizações do Drought Monitor - a ferramenta que monitora a seca nos EUA - e há certa ansiedade pelos dados, dadas as precipitações tendo se dado de forma muito pontual nos últimos dias no país. Em seu último reporte, o Drought Monitor mostrou que 57% das áreas cultivadas com soja nos EUA estava sob alguma condição de seca. Para os próximos cinco dias, o mapa do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, mostra os maiores volumes sendo esperados para o leste do país, mas sendo ainda estes volumes muito tímidos frente às necessidades das lavouras. Ainda hoje, os traders também irão avaliar os números que serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre as vendas semanais para exportação. Os futuros do óleo e do farelo de soja, também na CBOT, seguem caminhando na alta, mas de forma mais contida.